Preços muito inferiores aos dos concorrentes podem ser indícios de fraude no comércio eletrônico. O alerta é de especialistas, que destacam a presença de golpistas na Internet que anunciam produtos ou montam falsas lojas virtuais com preços bem abaixo do mercado para atrair as vítimas. Com o dinheiro dos consumidores nas contas, as lojas desaparecem.
Diretor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Gerson Rolin destaca, em entrevista ao portal Terra, que o consumidor virtual corre na web os mesmos riscos que teria ao efetuar compras em um ponto de venda tradicional. “Não existe um mundo online, apenas o modo de compra é diferente, mas os cuidados são basicamente os mesmos. Hoje você pode comprar um produto, pedir para entregar e, amanhã, a loja ‘física’ está com as portas fechadas, falir, e você ficar sem o produto”, destaca.
Para não cair no golpe, a dica é desconfiar de promoções. Ao descobrir um preço atrativo, garanta que o site é seguro, pergunte para outros internautas se as compras feitas naquele portal foram entregues sem nenhum problema, e verifique se as lojas são legalmente constituídas.
Outra dica é dar preferência a compras em lojas conhecidas, que tenham o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e que forneçam para o internauta um endereço físico e um telefone de contato.
CRESCIMENTO DE 30% — De acordo com a consultoria e-bit, as vendas do comércio eletrônico no Brasil movimentaram R$ 14,8 bilhões em 2010 e devem aumentar mais 30% neste ano.
HACKERS — Para evitar que golpistas tenham acesso a senhas de banco e documentos pessoais, o internauta deve verificar se o site tem o certificado Secure Sockets Layer (SSL).